terça-feira, março 08, 2011

Será o amor um sentimento transitório?!


“Querida Marcela, sou uma jornalista bem sucedida e, apesar de ser divorciada, sempre tive uma boa e estreita relação com meu ex-marido, sobretudo por causa do nosso filho. Ao longo desses anos, nem eu nem meu ex nos interessamos por novos parceiros. Ao contrário: ele continuou me cortejando e insistindo numa reconciliação, mas eu sempre rejeitei essa possibilidade. Mas de repente, o meu ex começou a se interessar por outra mulher e eu me sinto insegura e incomodada. Será que é apenas orgulho ferido? Ou será que no fundo nunca deixei de amá-lo? O que você faria no meu lugar? Lutaria por ele? Deixaria que seguisse sua vida? Um abraço.”
Querida leitora, costumo comparar o amor a um vírus mutante. Ele pode surgir, se desenvolver, ficar incubado, desaparecer, voltar atenuado ou com toda a força e se alojar novamente, pode machucar por uns tempos ou ficar doendo para sempre… O amor está sempre se transformando. Ele é sempre surpreendente e cada experiência é singular, pessoal e intransferível. E assim sendo, nenhuma pode lhe servir de exemplo. Investigue, portanto, a natureza do seu vírus e em que estágio ele está…
Mas atenção: nem sempre é fácil entender o que sentimos. Principalmente quando sentimos o que não queremos. Sei que é difícil, mas é possível, se você tiver coragem de tentar e de ser honesta com você mesma. Boa sorte…
Beijos com carinho,
Marcela Andrade


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